Para usuário de carro flex, abastecer com álcool só tem vantagem se o preço corresponder a no máximo 70% do valor da gasolina. Isso porque o álcool faz com que o carro tenha um rendimento, em média, 30% menor. Para saber se é vantajoso abastecer, o motorista deve dividir o preço do álcool pela gasolina e o resultado não pode ultrapassar 0,7.
Fonte:
segunda-feira, 15 de março de 2010
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Biodiesel e etanol: combustíveis ecológicos como alternativa
08/07/09 - Muito se tem falado sobre biodiesel e etanol, principalmente a importância em território brasileiro. Vale lembrar que o biodiesel é uma alternativa aos combustíveis derivados do petróleo, sendo que pode ser usado em carros e qualquer outro veículo com motor diesel. Fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja, mamona), é um combustível que emite menos poluentes que o diesel.
Este biocombustível apresenta inúmeras vantagens, como pode ser conferido no quadro abaixo:
Vantagens na utilização do biodiesel
• É energia renovável. No Brasil há muitas terras cultiváveis que podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um baixo custo de produção;
• O biodiesel é um ótimo lubrificante e pode aumentar a vida útil do motor;
• O biodiesel tem risco de explosão baixo. Ele precisa de uma fonte de calor acima de 150 graus Celsius para explodir;
• Tem fácil transporte e fácil armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão;
• O uso como combustível proporciona ganho ambiental para todo o planeta, pois colabora para diminuir a poluição e o efeito estufa;
• A viabilidade do uso direto foi comprovada na avaliação dos componentes do motor, que não apresentou qualquer tipo de resíduo que comprometesse o desempenho;
• Para a utilização do biocombustível, não precisa de nenhuma adaptação em caminhões, tratores ou máquinas;
• O biodiesel é uma fonte limpa e renovável de energia que vai gerar emprego e renda para o campo, pois o país abriga o maior território tropical do planeta, com solos de alta qualidade que permitem uma agricultura auto-sustentável do plantio direto; topografia favorável à mecanização e é a nação mais rica em água doce do mundo, com clima e tecnologia que permitem a produção de duas safras ao ano;
• Por outro lado, o diesel do petróleo é um combustível não-renovável. O petróleo leva milhões de anos para se formar;
• Substitui o diesel nos motores sem necessidade de ajustes;
• O produtor rural estará produzindo seu combustível;
• Diminuição da poluição atmosférica;
• Redução de custos na propriedade;
• No caso do biodiesel Eco Óleo o produtor não compra o biodiesel, a comercialização será por meio de permuta, ou seja: troca de mercadorias como, por exemplo, o produtor entrega o girassol e recebe o Eco Óleo. Será o uso cativo;
• O produtor estará fazendo rotação de culturas em sua propriedade, incorporando nutrientes na sua lavoura;
• O biodiesel é usado puro nos motores, porém aceita qualquer percentual de mistura com o diesel, pois é um produto miscível;
• Outra grande vantagem é que, na formação das sementes, o gás carbônico do ar é absorvido pela planta;
• O calor produzido por litro é quase igual ao do diesel;
• Pouca emissão de partículas de carvão. O biodiesel é um éster e, por isso, já tem dois átomos de oxigênio na molécula;
• Na queima do biodiesel, ocorre a combustão completa;
• É necessária uma quantidade de oxigênio menor que a do diesel;
• É uma fonte de energética renovável, a exemplo de todos os produtos originários do ciclo produtivo da agroindústria. Nesse ciclo, a energia que está armazenada nos vegetais, no caso o grão da soja, é transformada em combustível e depois da combustão uma parte destina-se à operação de um sistema como um motor, e outra retorna para a nova plantação na forma de CO2, o CO2 combinado com a energia solar realimenta o ciclo;
• Não são necessárias alterações na tecnologia (peças e componentes) e de regulagem. Apenas é preciso que o biodiesel tenha uma qualidade definida. Por ser um produto natural e biodegradável, surgem problemas de degradação natural. Ao utilizar biodiesel você estará utilizando qualidade;
• Os óleos vegetais usados na produção do biodiesel podem ser obtidos do girassol, nabo forrageiro, algodão, mamona, soja, canola… Qualquer oleaginosa;
• É constituído de carbono neutro. As plantas capturam todo o CO2 emitido pela queima do biodiesel e separam o CO2 em Carbono e Oxigênio, neutralizando suas emissões;
• Contribui ainda para a geração de empregos no setor primário, que no Brasil é de suma importância para o desenvolvimento social e prioridade de nosso atual governo. Com isso, segura o trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país;
• Muito dinheiro é gasto para a pesquisa e prospecção do petróleo. O capital pode ter um fim social melhor para o país, visto que o biodiesel não requer esse tipo de investimento;
• Podemos prever claramente os efeitos positivos do biodiesel, analisando os benefícios da adição do etanol na gasolina. O etanol vem da indústria do álcool, uma indústria forte e que faz circular um grande volume de capital, gera empregos e ainda gera dinheiro para o governo através dos impostos, ajudando a reduzir o déficit público;
• A maior parte dos veículos da indústria de transporte e da agricultura usam atualmente o diesel. O biodiesel é uma alternativa econômica, tendo a vantagem de ser confiável, renovável e fortalecer a economia do país gerando mais empregos;
• Como combustível já é uma realidade em expansão;
• Beneficia os agricultores e contribui para o crescimento econômico dos municípios, pois reduz a exportação de divisas e permite a redução de custo desse insumo;
• Preservar o interesse nacional;
• Promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos;
• Proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;
• Proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;
• Utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis;
• Redução da emissão de poluentes locais com melhorias na qualidade de vida e da saúde pública;
• Possibilidade de utilização dos créditos de carbono vinculados ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo decorrentes do Protocolo de Kioto;
• Sedimentação da tecnologia de produção agrícola e industrial;
• Lubricidade otimizada;
• Número de cetano mínimo 51;
• Sem a presença de aromáticos (benzeno);
• Estável e com boa atividade;
• Ajuda na eficiência de catalisadores;
• Tecnologia atual permite aos veículos Diesel atender a norma EURO III, dispositivos de retenção de particulados - filtros regenerativos (com B100 poderão operar melhor pela ausência de enxofre e material particulado);
• Melhora o número de cetano (melhoria no desempenho da ignição) e lubricidade (redução de desgaste, especialmente do sistema de ignição);
• Ampliação da vida útil do catalisador do sistema de escapamento de automóveis;
• O biodiesel é uma alternativa tecnicamente viável para o diesel mineral, mas seu custo hoje, de 1,5 a 3 vezes maior, o torna não competitivo, se externalidades positivas, como meio ambiente local, clima global, geração e manutenção de emprego, balanço de pagamentos não forem consideradas. Esses custos já consideram todos os créditos por subprodutos (uso da torta residual; glicerina). Não são previstas possibilidades de reduções significativas no custo de produção, para os óleos vegetais usados na Europa para biodiesel. Trata-se de processos agrícolas e industriais muito conhecidos, “maduros” e eficientes. O custo de referência, de diesel mineral, sem impostos, utilizado nesta análise é de US$ 0.22/ litro.
Desvantagens:
• Os grandes volumes de glicerina previstos (subproduto) só poderão ter mercado a preços muito inferiores aos atuais; todo o mercado de óleo-químicos poderá ser afetado. Não há uma visão clara sobre os possíveis impactos potenciais desta oferta de glicerina.
• No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais, importantes bolsões de biodiversidade. Embora, aqui no Brasil, essas lovouras não tenham o objetivo de serem usadas para biodiesel, essa preocupação deve ser considerada.
Biodiesel no Brasil
No Brasil, existe uma lei (Lei nº 11.097, de 13/01/2005) que prevê quem no ano 2013 todos os veículos de transporte de cargas do Brasil serão obrigados a usar o combustível conhecido como B5, ou seja, uma composição de 95% de óleo diesel e 5% de biodiesel. Para essa adequação, as mudanças serão paulatinas. Nos primeiros três anos, a proporção de biodiesel no óleo diesel será de 2% em caráter experimental, sendo gradualmente ampliada até a obrigação do uso, em 5%. Essas projeções fazem parte do Programa Nacional de Biodiesel, que surgiu junto com a lei.
Em território brasileiro o que não falta é matéria-prima para o biodiesel. As regiões mais quentes do País são propícias para o cultivo de mamona, dendê (palma), babaçu, amendoim, pinhão manso, girassol, algodão e soja. Todos esses frutos podem ser transformados em biodiesel. Entre as plantas cultivadas no Brasil, o dendê e o pinhão-manso têm a melhor produtividade de óleo por hectare. O dendê (também conhecido como palma) produz de 3 a 6 toneladas de óleo por hectare cultivado. O Pinhão Manso, 1 a 6 toneladas de óleo por hectare. As duas plantas, junto com a Mamona (cuja produtividade é de 0,5 a 0,9 t/ha) , são as principais vedetes do programa.
Uma vantagem benéfica para o Brasil é que o biodiesel pode ser uma alternativa para diminuir a dependência brasileira do óleo diesel, já que o País importa cerca de 10% de todo o óleo que consome, o que custa US$ 800 milhões ao ano. E o óleo diesel, usado tanto em caminhões como em carros de passeio, é o combustível mais consumido no País, registrando 56% do mercado.
O etanol
Quimicamente, o etanol (álcool etílico) é o mais comum dos alcoóis e caracteriza-se por ser um composto orgânico (CH3CH2OH), obtido por meio da fermentação de amido e outros açúcares, como a sacarose existente na cana-de-açúcar, nos açúcares da uva e cevada e também mediante processos sintéticos. O álcool etílico é utilizado como combustível desde o nascimento dos automóveis, na tentativa de adaptar os motores recém inventados para a sua utilização. Desde então, o uso do etanol em veículos automotores tem sido um considerável avanço. O álcool é menos inflamável e menos tóxico que a gasolina e o diesel. Ele pode ser produzido a partir de biomassa (resíduos agrícolas e florestais). No Brasil, ele é gerado principalmente da cana-de-açúcar. Nos Estados Unidos, o milho é o mais usado.
No Brasil, estima-se que, em 2012, as áreas de cultivo de cana-de-açúcar atinjam a marca de 9 milhões de hectares e que a produção de etanol seja de 25 bilhões de litros, obtidas de mais de 600 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Para 2030, a produção de etanol deverá atingir a impressionante marca de 67 bilhões de litros. Espera-se que com a biotecnologia e o desenvolvimento recente do genoma da cana-de-açúcar, o país solidifique o etanol como o biocombustível apropriado e sustentável para substituir mundialmente o petróleo.
Ribeirão Preto, capital mundial do etanol
O tema dos biocombustíveis em competições automotivas se tornou constante em Ribeirão Preto depois que os organizadores da Fórmula Indy colocaram a cidade como uma das candidatas para sediar uma das etapas da competição. O combustível utilizado na Fórmula Indy é o etanol.
Em abril, convidada pelo diretor da Fórmula Indy, Terry Angstadt, Darcy Vera, prefeita de Ribeirão Preto, assistiu como convidada de honra a Indy Racing League, em Long Beach, Califórnia, onde assinou o protocolo de intenções para que Ribeirão Preto sedie uma etapa do campeonato de Fórmula Indy.
Na oportunidade, ela salientou a sua determinação em tornar Ribeirão Preto, não como a capital do agronegócio, mas também como capital mundial do etanol.
As chances de a cidade conseguir a etapa da Indy são grandes, devido a sua importância econômica para o mundo.
Fonte: Revista Ecoturismo
Este biocombustível apresenta inúmeras vantagens, como pode ser conferido no quadro abaixo:
Vantagens na utilização do biodiesel
• É energia renovável. No Brasil há muitas terras cultiváveis que podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um baixo custo de produção;
• O biodiesel é um ótimo lubrificante e pode aumentar a vida útil do motor;
• O biodiesel tem risco de explosão baixo. Ele precisa de uma fonte de calor acima de 150 graus Celsius para explodir;
• Tem fácil transporte e fácil armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão;
• O uso como combustível proporciona ganho ambiental para todo o planeta, pois colabora para diminuir a poluição e o efeito estufa;
• A viabilidade do uso direto foi comprovada na avaliação dos componentes do motor, que não apresentou qualquer tipo de resíduo que comprometesse o desempenho;
• Para a utilização do biocombustível, não precisa de nenhuma adaptação em caminhões, tratores ou máquinas;
• O biodiesel é uma fonte limpa e renovável de energia que vai gerar emprego e renda para o campo, pois o país abriga o maior território tropical do planeta, com solos de alta qualidade que permitem uma agricultura auto-sustentável do plantio direto; topografia favorável à mecanização e é a nação mais rica em água doce do mundo, com clima e tecnologia que permitem a produção de duas safras ao ano;
• Por outro lado, o diesel do petróleo é um combustível não-renovável. O petróleo leva milhões de anos para se formar;
• Substitui o diesel nos motores sem necessidade de ajustes;
• O produtor rural estará produzindo seu combustível;
• Diminuição da poluição atmosférica;
• Redução de custos na propriedade;
• No caso do biodiesel Eco Óleo o produtor não compra o biodiesel, a comercialização será por meio de permuta, ou seja: troca de mercadorias como, por exemplo, o produtor entrega o girassol e recebe o Eco Óleo. Será o uso cativo;
• O produtor estará fazendo rotação de culturas em sua propriedade, incorporando nutrientes na sua lavoura;
• O biodiesel é usado puro nos motores, porém aceita qualquer percentual de mistura com o diesel, pois é um produto miscível;
• Outra grande vantagem é que, na formação das sementes, o gás carbônico do ar é absorvido pela planta;
• O calor produzido por litro é quase igual ao do diesel;
• Pouca emissão de partículas de carvão. O biodiesel é um éster e, por isso, já tem dois átomos de oxigênio na molécula;
• Na queima do biodiesel, ocorre a combustão completa;
• É necessária uma quantidade de oxigênio menor que a do diesel;
• É uma fonte de energética renovável, a exemplo de todos os produtos originários do ciclo produtivo da agroindústria. Nesse ciclo, a energia que está armazenada nos vegetais, no caso o grão da soja, é transformada em combustível e depois da combustão uma parte destina-se à operação de um sistema como um motor, e outra retorna para a nova plantação na forma de CO2, o CO2 combinado com a energia solar realimenta o ciclo;
• Não são necessárias alterações na tecnologia (peças e componentes) e de regulagem. Apenas é preciso que o biodiesel tenha uma qualidade definida. Por ser um produto natural e biodegradável, surgem problemas de degradação natural. Ao utilizar biodiesel você estará utilizando qualidade;
• Os óleos vegetais usados na produção do biodiesel podem ser obtidos do girassol, nabo forrageiro, algodão, mamona, soja, canola… Qualquer oleaginosa;
• É constituído de carbono neutro. As plantas capturam todo o CO2 emitido pela queima do biodiesel e separam o CO2 em Carbono e Oxigênio, neutralizando suas emissões;
• Contribui ainda para a geração de empregos no setor primário, que no Brasil é de suma importância para o desenvolvimento social e prioridade de nosso atual governo. Com isso, segura o trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país;
• Muito dinheiro é gasto para a pesquisa e prospecção do petróleo. O capital pode ter um fim social melhor para o país, visto que o biodiesel não requer esse tipo de investimento;
• Podemos prever claramente os efeitos positivos do biodiesel, analisando os benefícios da adição do etanol na gasolina. O etanol vem da indústria do álcool, uma indústria forte e que faz circular um grande volume de capital, gera empregos e ainda gera dinheiro para o governo através dos impostos, ajudando a reduzir o déficit público;
• A maior parte dos veículos da indústria de transporte e da agricultura usam atualmente o diesel. O biodiesel é uma alternativa econômica, tendo a vantagem de ser confiável, renovável e fortalecer a economia do país gerando mais empregos;
• Como combustível já é uma realidade em expansão;
• Beneficia os agricultores e contribui para o crescimento econômico dos municípios, pois reduz a exportação de divisas e permite a redução de custo desse insumo;
• Preservar o interesse nacional;
• Promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos;
• Proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;
• Proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;
• Utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis;
• Redução da emissão de poluentes locais com melhorias na qualidade de vida e da saúde pública;
• Possibilidade de utilização dos créditos de carbono vinculados ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo decorrentes do Protocolo de Kioto;
• Sedimentação da tecnologia de produção agrícola e industrial;
• Lubricidade otimizada;
• Número de cetano mínimo 51;
• Sem a presença de aromáticos (benzeno);
• Estável e com boa atividade;
• Ajuda na eficiência de catalisadores;
• Tecnologia atual permite aos veículos Diesel atender a norma EURO III, dispositivos de retenção de particulados - filtros regenerativos (com B100 poderão operar melhor pela ausência de enxofre e material particulado);
• Melhora o número de cetano (melhoria no desempenho da ignição) e lubricidade (redução de desgaste, especialmente do sistema de ignição);
• Ampliação da vida útil do catalisador do sistema de escapamento de automóveis;
• O biodiesel é uma alternativa tecnicamente viável para o diesel mineral, mas seu custo hoje, de 1,5 a 3 vezes maior, o torna não competitivo, se externalidades positivas, como meio ambiente local, clima global, geração e manutenção de emprego, balanço de pagamentos não forem consideradas. Esses custos já consideram todos os créditos por subprodutos (uso da torta residual; glicerina). Não são previstas possibilidades de reduções significativas no custo de produção, para os óleos vegetais usados na Europa para biodiesel. Trata-se de processos agrícolas e industriais muito conhecidos, “maduros” e eficientes. O custo de referência, de diesel mineral, sem impostos, utilizado nesta análise é de US$ 0.22/ litro.
Desvantagens:
• Os grandes volumes de glicerina previstos (subproduto) só poderão ter mercado a preços muito inferiores aos atuais; todo o mercado de óleo-químicos poderá ser afetado. Não há uma visão clara sobre os possíveis impactos potenciais desta oferta de glicerina.
• No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais, importantes bolsões de biodiversidade. Embora, aqui no Brasil, essas lovouras não tenham o objetivo de serem usadas para biodiesel, essa preocupação deve ser considerada.
Biodiesel no Brasil
No Brasil, existe uma lei (Lei nº 11.097, de 13/01/2005) que prevê quem no ano 2013 todos os veículos de transporte de cargas do Brasil serão obrigados a usar o combustível conhecido como B5, ou seja, uma composição de 95% de óleo diesel e 5% de biodiesel. Para essa adequação, as mudanças serão paulatinas. Nos primeiros três anos, a proporção de biodiesel no óleo diesel será de 2% em caráter experimental, sendo gradualmente ampliada até a obrigação do uso, em 5%. Essas projeções fazem parte do Programa Nacional de Biodiesel, que surgiu junto com a lei.
Em território brasileiro o que não falta é matéria-prima para o biodiesel. As regiões mais quentes do País são propícias para o cultivo de mamona, dendê (palma), babaçu, amendoim, pinhão manso, girassol, algodão e soja. Todos esses frutos podem ser transformados em biodiesel. Entre as plantas cultivadas no Brasil, o dendê e o pinhão-manso têm a melhor produtividade de óleo por hectare. O dendê (também conhecido como palma) produz de 3 a 6 toneladas de óleo por hectare cultivado. O Pinhão Manso, 1 a 6 toneladas de óleo por hectare. As duas plantas, junto com a Mamona (cuja produtividade é de 0,5 a 0,9 t/ha) , são as principais vedetes do programa.
Uma vantagem benéfica para o Brasil é que o biodiesel pode ser uma alternativa para diminuir a dependência brasileira do óleo diesel, já que o País importa cerca de 10% de todo o óleo que consome, o que custa US$ 800 milhões ao ano. E o óleo diesel, usado tanto em caminhões como em carros de passeio, é o combustível mais consumido no País, registrando 56% do mercado.
O etanol
Quimicamente, o etanol (álcool etílico) é o mais comum dos alcoóis e caracteriza-se por ser um composto orgânico (CH3CH2OH), obtido por meio da fermentação de amido e outros açúcares, como a sacarose existente na cana-de-açúcar, nos açúcares da uva e cevada e também mediante processos sintéticos. O álcool etílico é utilizado como combustível desde o nascimento dos automóveis, na tentativa de adaptar os motores recém inventados para a sua utilização. Desde então, o uso do etanol em veículos automotores tem sido um considerável avanço. O álcool é menos inflamável e menos tóxico que a gasolina e o diesel. Ele pode ser produzido a partir de biomassa (resíduos agrícolas e florestais). No Brasil, ele é gerado principalmente da cana-de-açúcar. Nos Estados Unidos, o milho é o mais usado.
No Brasil, estima-se que, em 2012, as áreas de cultivo de cana-de-açúcar atinjam a marca de 9 milhões de hectares e que a produção de etanol seja de 25 bilhões de litros, obtidas de mais de 600 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Para 2030, a produção de etanol deverá atingir a impressionante marca de 67 bilhões de litros. Espera-se que com a biotecnologia e o desenvolvimento recente do genoma da cana-de-açúcar, o país solidifique o etanol como o biocombustível apropriado e sustentável para substituir mundialmente o petróleo.
Ribeirão Preto, capital mundial do etanol
O tema dos biocombustíveis em competições automotivas se tornou constante em Ribeirão Preto depois que os organizadores da Fórmula Indy colocaram a cidade como uma das candidatas para sediar uma das etapas da competição. O combustível utilizado na Fórmula Indy é o etanol.
Em abril, convidada pelo diretor da Fórmula Indy, Terry Angstadt, Darcy Vera, prefeita de Ribeirão Preto, assistiu como convidada de honra a Indy Racing League, em Long Beach, Califórnia, onde assinou o protocolo de intenções para que Ribeirão Preto sedie uma etapa do campeonato de Fórmula Indy.
Na oportunidade, ela salientou a sua determinação em tornar Ribeirão Preto, não como a capital do agronegócio, mas também como capital mundial do etanol.
As chances de a cidade conseguir a etapa da Indy são grandes, devido a sua importância econômica para o mundo.
Fonte: Revista Ecoturismo
segunda-feira, 6 de julho de 2009
O que são os Leilões feitos pela ANP?
Os Leilões são um compromisso de compra futura, com preços estabelecidos e datas de entregas fixadas.
Assim os participantes, desde já poderá participar dos leilões realizando suas vendas futuras, bem como produzir sabendo que para a quantidade comercializada nos leilões existe um preço pré-estabelecido. É uma segurança para aqueles que querem atuar neste mercado ainda em formação. Para atingir tal objetivo o empreendedor deverá, além de todos os requisitos estabelecidos pela ANP, possuir o cadastro do selo social, emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Leilões da ANP
Assim os participantes, desde já poderá participar dos leilões realizando suas vendas futuras, bem como produzir sabendo que para a quantidade comercializada nos leilões existe um preço pré-estabelecido. É uma segurança para aqueles que querem atuar neste mercado ainda em formação. Para atingir tal objetivo o empreendedor deverá, além de todos os requisitos estabelecidos pela ANP, possuir o cadastro do selo social, emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Leilões da ANP
quinta-feira, 26 de março de 2009
ENTREVISTA-Brasil deve ver expansão de óleo de palma em breve
KUALA LUMPUR - O Brasil, que importou óleo de palma pela primeira vez em 2008, pode ver uma rápida expansão das lavouras de palma nos próximos anos, já que a crescente demanda por biodiesel deve atrair mais investimentos.
Várias empresas, incluindo algumas refinarias de petróleo, estão de olho no setor de palma no Brasil, apesar da recessão global, já que a taxa de mistura de biodiesel no diesel deve ser elevada neste ano, disse um produtor na quarta-feira.
"Até agora não vimos recessão. É claro que os preços estão mais baixos, mas a demanda continua forte no Brasil", disse Marcello Brito, diretor da Agropalma.
"Os produtores de palma não podem reclamar dos mercados. No momento, alguns dos produtores estão importando mais volumes da Ásia para atender a suas necessidades".
Em meio à contração global, o óleo de palma perdeu 56 por cento de seu valor desde que atingiu o seu pico na Malásia em março.
Brito afirmou que a situação da demanda no Brasil é diferente, já que o país precisaria anualmente de 1,7 milhão de toneladas de óleo vegetal para fazer biodiesel.
"Nós já temos uma indústria de álcool bem forte. No momento a mistura obrigatória de biodiesel é B3 (3 por cento) e em julho ou agosto teremos B4", disse ele à Reuters no intervalo de um seminário. "É por isso que o biodiesel é o motor para novos desenvolvimentos para as lavouras de palma".
Segundo o governo brasileiro, em 2013 a mistura deve atingir 5 por cento, sendo que este percentual pode ser antecipado.
Brito afirmou que algumas grandes petrolíferas estão planejando investir em óleo de palma, mas ele se recusou a identificá-las.
"Alguns investimentos virão, acreditamos que esses investimentos virão da indústria de petróleo".
Apesar de 70 por cento do biodiesel brasileiro vir do óleo de soja, isso deve mudar já que o de palma é uma alternativa mais barata. Um hectare de palma pode produzir 5 a 6 toneladas de óleo, contra 400 a 500 quilos de óleo de soja.
"No futuro, o principal óleo para o biodiesel será o de palma, mas isso vai levar tempo", disse ele. "O óleo de soja tem uma produtividade menor por hectare e não é sustentável para a produção de biodiesel já que é preciso muita área para isso".
A expectativa é de que a produção de óleo de palma do Brasil em 2009 suba mais de 20 por cento, para 230 mil toneladas, já que mais áreas plantadas ficarão maduras, disse Brito.
Fonte:
Várias empresas, incluindo algumas refinarias de petróleo, estão de olho no setor de palma no Brasil, apesar da recessão global, já que a taxa de mistura de biodiesel no diesel deve ser elevada neste ano, disse um produtor na quarta-feira.
"Até agora não vimos recessão. É claro que os preços estão mais baixos, mas a demanda continua forte no Brasil", disse Marcello Brito, diretor da Agropalma.
"Os produtores de palma não podem reclamar dos mercados. No momento, alguns dos produtores estão importando mais volumes da Ásia para atender a suas necessidades".
Em meio à contração global, o óleo de palma perdeu 56 por cento de seu valor desde que atingiu o seu pico na Malásia em março.
Brito afirmou que a situação da demanda no Brasil é diferente, já que o país precisaria anualmente de 1,7 milhão de toneladas de óleo vegetal para fazer biodiesel.
"Nós já temos uma indústria de álcool bem forte. No momento a mistura obrigatória de biodiesel é B3 (3 por cento) e em julho ou agosto teremos B4", disse ele à Reuters no intervalo de um seminário. "É por isso que o biodiesel é o motor para novos desenvolvimentos para as lavouras de palma".
Segundo o governo brasileiro, em 2013 a mistura deve atingir 5 por cento, sendo que este percentual pode ser antecipado.
Brito afirmou que algumas grandes petrolíferas estão planejando investir em óleo de palma, mas ele se recusou a identificá-las.
"Alguns investimentos virão, acreditamos que esses investimentos virão da indústria de petróleo".
Apesar de 70 por cento do biodiesel brasileiro vir do óleo de soja, isso deve mudar já que o de palma é uma alternativa mais barata. Um hectare de palma pode produzir 5 a 6 toneladas de óleo, contra 400 a 500 quilos de óleo de soja.
"No futuro, o principal óleo para o biodiesel será o de palma, mas isso vai levar tempo", disse ele. "O óleo de soja tem uma produtividade menor por hectare e não é sustentável para a produção de biodiesel já que é preciso muita área para isso".
A expectativa é de que a produção de óleo de palma do Brasil em 2009 suba mais de 20 por cento, para 230 mil toneladas, já que mais áreas plantadas ficarão maduras, disse Brito.
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