Considerações Importantes
O pro-álcool, sem a complementação com pró-óleo, foi um programa importante, porém cheio de falhas:
- Não resolveu, nem resolverá o problema da dependência do petróleo devido à inflexibilidade no refino do mesmo.
Em um barril de petróleo, obtêm-se cerca de 30% de cada das frações mais importantes: gasolina, óleo diesel e óleos lubrificantes.
Ao substituir a gasolina, tem-se esta como excedente, tendo-se que processar as mesmas quantidades de petróleo, não resolvendo o problema da dependência.
O mais grave do pro-álcool é a necessidade de se utilizar um motor específico que não permite a utilização alternada entre álcool e gasolina, quando for interessante para o país.
Pro-óleo:
O pro-óleo ao contrário do pro-álcool, possui vantagens incomparáveis; uma delas é poder substituir quase todos os derivados, diretamente e/ou por processos físico-químicos. Sem modificação nos sistemas - motores bombas etc.
Dendediesel (biodiesel de dendê)
Dendediesel é o óleo de dendê ("palm-oil") puro ou modificado - em misturas ou transformado para substituir o óleo Diesel sem modificações nos sistemas. O óleo de dendê, substitui também outros derivados do petróleo e serve de base para química-fina, oleoquímica e gliceroquímica.
Você sabia?
1. Que com uma área de cinco milhões de hectares de dendê, o país seria auto-suficiente em óleo Diesel, supondo uma produtividade média de 4 toneladas/hectare-ano, que é modesta em relação ao potencial hoje possível de 8 toneladas/hectare-ano?
2. Que isso poderia gerar vários milhões de empregos diretos e indiretos, abrindo inclusive perspectivas agroindustriais, com múltiplas possibilidades de geração de renda, bem como geração de outros postos de trabalho?
3. Que o dendê pode constituir um grande aliado do álcool a partir da cana-de-açúcar, mandioca, batata, beterraba, abacaxi, etc, uma vez que estes e o dendê são cultivos complementares e um pode contribuir para consolidar o outro, através de misturas ou reações químicas do álcool com o óleo?
4. Que o motor do ciclo Diesel foi criado para usar óleo vegetal como combustível?
Vantagens
1- Agrícolas:
1.1- Durante a implantação.
- Produção de alimentos, por culturas de subsistência de ciclo curto.
1.2- Durante a produção.
- Produção de energia sem exportação de nutrientes minerais.
- Produção integrável, permitindo objetivos diversificados.
- Produção paralela de proteínas, energia calorífica e insumos para diversos fins.
2- Técnicas:
- É uma solução universal. Não requer modificações nos sistemas que o utilizam (tanques, bombas e motores), nem capacitação técnica especial.
- Consome energia própria e produz excedentes para outras aplicações.
- É de fácil manuseio, transporte e armazenagem.
- Proporciona aos motores autonomia e durabilidade, bem maiores do que outros combustíveis.
- Permite a geração de energia elétrica, a baixo custo, para diversos fins, inclusive para irrigação em regiões distantes das redes de alta tensão.
- Permite substituir, diretamente, óleos combustíveis de origem fóssil em motores de grande porte, caldeiras, fornos, etc, (para navios, máquinas pesadas, indústrias e geração termoelétrica).
3- Econômicas:
Baixo custo de produção: (um terço do preço médio do óleo diesel europeu), poderá ser produzido e comercializado em moeda nacional, desvinculado da moeda americana, ao contrário do petróleo nacional e gás natural (nome estranho para um gás fóssil como o petróleo).
No Brasil, a política de preços dos derivados de petróleo é muito distorcida, inviabilizando algumas alternativas importantes, como a maioria das plantas oleaginosas e gorduras animais, mas não atinge o dendê que é a oleaginosa de maior potencial produtivo que se conhece.
- Baixo custo de investimento para produção de óleo.
- Baixo custo de transporte e distribuição.
Com a infinidade de plantas oleaginosas existentes no país, poderemos ter:
- Alternativas para o curto prazo: mamona, amendoim, soja, licuri, babaçu, etc.
- Alternativas para o médio prazo: extrativismo, palmáceas (dendê com culturas anuais intercaladas), peões etc.
- Alternativas para o longo prazo: dendê e outras matérias modificadas geneticamente (Transgênicos - não destinados para o consumo humano, direta ou indiretamente).
4- Sociais:
- Fixação do homem no campo em condições dignas, reduzindo a necessidade de novos investimentos em infra-estrutura nas cidades, conseqüente da migração intensiva de trabalhadores rurais desempregados.
- Geração de novos empregos - diretos e indiretos - tendo como resultado a redução da violência urbana entre outras, com a possível reversão das migrações.
- Ocupação de grandes áreas, ameaçadas por interesses internacionais, com um programa de grande alcance social e estratégico.
- Distribuição de renda mais eqüitativa.
5 - Ecológicas:
- Promove reversão do efeito estufa na fase de implantação do programa.
- Não é nocivo e nem tóxico.
- Não é explosivo nem inflamável à temperatura ambiente.
- Não provoca danos ecológicos por vazamentos em oleodutos, navios, tanques, etc. É biodegradável e permite a preservação ambiental.
- Não contribui para a chuva ácida pois não contém enxofre em sua composição.
6 - Nacionais:
- Proporciona a melhor forma de tornar o país auto-suficiente e exportador de combustíveis líquidos indefinidamente.
- Propicia economia de divisas, pela redução gradativa das importações de petróleo e derivados.
- Permite menores custos, pela possibilidade de produção local.
- Assegura suprimento seguro de energia, sem temores quanto a conflitos internacionais e nacionais (guerras, greves etc.)
- Permite dispensar investimentos em grandes usinas, ou linhas de transmissão para atendimento local de energia em regiões com pequena demanda.
- Assegura uma política energética flexível.
Aumenta o prestígio internacional do país, com a implantação de um programa ecologicamente equilibrado (selo verde).
Obs.: as tecnologias do dendediesel (biodiesel de dendê) podem ser aplicadas a outras fontes de óleos e gorduras, vegetais e animais.
Estas informações vêm sendo divulgadas em eventos diversos desde 1980 por:
Hernani Sá - ernanisa@uol.com.br, tel. 73 634-7945
Engenheiro químico (1966), com formação complementar em engenharia de petróleo, professor universitário na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Pesquisador no centro de Pesquisas da Petrobras-CENPES, no Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e no Centro de Pesquisas do Cacau -CEPEC/CEPLAC. Estudi
Fonte:
terça-feira, 13 de março de 2007
quinta-feira, 8 de março de 2007
Más de mil millones deja venta de aceite
Carlos Girón // cgiron@laprensa.hn
La palma africana ahora tiene doble uso: producir aceite y biodiésel.
Tegucigalpa. Debido al incremento en las exportaciones de aceite de palma africana, sólo el año pasado se superaron las barreras de los mil millones de lempiras en divisas, según fuentes oficiales.
Las exportaciones del aceite de la palma han venido creciendo en los últimos años y sólo el 2006 se exportaron 115 mil toneladas métricas del producto, según reportes de la Cadena de la Palma del Programa Nacional de Desarrollo Agroalimentario, Pronagro.
Según Víctor Iscoa, técnico de la Cadena de la Palma, durante el 2004 se exportaron 43 millones 30 mil dólares, en el 2005 se exportaron 43 millones 160 mil dólares y el año pasado se lograron 55 millones de dólares en exportaciones.
La producción de palma africana se ha incrementado por diversas razones y de acuerdo a los registros del año 2003, se contaba con 75 mil hectáreas sembradas.
Para el 2005 existía un área cultivada de 83 mil hectáreas y según el registro palmero georeferenciado, es decir, un procedimiento más exacto para determinar las áreas que
se finalizó en diciembre del 2006 y promovió la SAG, se registraron 89,100 hectáreas cultivadas distribuidas en los departamentos de Colón, Atlántida, Yoro y Cortés.
De estas 89,100 hectáreas, 75 mil se encuentran en producción y el resto en desarrollo. La mejora en los rendimientos de producción de este rubro y el incremento de la productividad tanto en fruta como en aceite, se debe a la labor que ha realizado la SAG, por medio de la cadena agroalimentaria de la palma africana, pues se mejoró el manejo tecnológico de las fincas, explicó el técnico.
Además se realizaron acciones de concienciación con el productor a fin de mejorar sus plantaciones y aplicar el buen manejo de la producción desde la siembra.
Por medio de la cadena, se ha logrado involucrar a las grandes empresas procesadoras y el acercamiento de los productores con éstas.
Se logró determinar que las empresas procesadoras y los productores tienen un valor importante y se involucran en la actualidad a la producción de la palma, unos 120 mil productores.
La cadena de la palma de la SAG tiene como perspectivas para mantener y promover la producción de este rubro, realizar un apoyo fuerte al grado que se tiene planificado una serie de eventos de capacitación, cursos y seminarios.
A gran escala
1 Biodiesel
En la actualidad también hay cultivos de palma africana a gran escala pero para destinarla a la producción de biodiésel, un combustible alternativo.
2. Administración
El propósito de las jornadas de capacitación es que los productores tengan mayores capacidades administrativas con sus propias fincas.
Fonte Diário La Prensa
La palma africana ahora tiene doble uso: producir aceite y biodiésel.
Tegucigalpa. Debido al incremento en las exportaciones de aceite de palma africana, sólo el año pasado se superaron las barreras de los mil millones de lempiras en divisas, según fuentes oficiales.
Las exportaciones del aceite de la palma han venido creciendo en los últimos años y sólo el 2006 se exportaron 115 mil toneladas métricas del producto, según reportes de la Cadena de la Palma del Programa Nacional de Desarrollo Agroalimentario, Pronagro.
Según Víctor Iscoa, técnico de la Cadena de la Palma, durante el 2004 se exportaron 43 millones 30 mil dólares, en el 2005 se exportaron 43 millones 160 mil dólares y el año pasado se lograron 55 millones de dólares en exportaciones.
La producción de palma africana se ha incrementado por diversas razones y de acuerdo a los registros del año 2003, se contaba con 75 mil hectáreas sembradas.
Para el 2005 existía un área cultivada de 83 mil hectáreas y según el registro palmero georeferenciado, es decir, un procedimiento más exacto para determinar las áreas que
se finalizó en diciembre del 2006 y promovió la SAG, se registraron 89,100 hectáreas cultivadas distribuidas en los departamentos de Colón, Atlántida, Yoro y Cortés.
De estas 89,100 hectáreas, 75 mil se encuentran en producción y el resto en desarrollo. La mejora en los rendimientos de producción de este rubro y el incremento de la productividad tanto en fruta como en aceite, se debe a la labor que ha realizado la SAG, por medio de la cadena agroalimentaria de la palma africana, pues se mejoró el manejo tecnológico de las fincas, explicó el técnico.
Además se realizaron acciones de concienciación con el productor a fin de mejorar sus plantaciones y aplicar el buen manejo de la producción desde la siembra.
Por medio de la cadena, se ha logrado involucrar a las grandes empresas procesadoras y el acercamiento de los productores con éstas.
Se logró determinar que las empresas procesadoras y los productores tienen un valor importante y se involucran en la actualidad a la producción de la palma, unos 120 mil productores.
La cadena de la palma de la SAG tiene como perspectivas para mantener y promover la producción de este rubro, realizar un apoyo fuerte al grado que se tiene planificado una serie de eventos de capacitación, cursos y seminarios.
A gran escala
1 Biodiesel
En la actualidad también hay cultivos de palma africana a gran escala pero para destinarla a la producción de biodiésel, un combustible alternativo.
2. Administración
El propósito de las jornadas de capacitación es que los productores tengan mayores capacidades administrativas con sus propias fincas.
Fonte Diário La Prensa
quarta-feira, 7 de março de 2007
O QUE É O ZONEAMENTO AGRÍCOLA?
É um trabalho técnico, conduzido pela EMBRAPA, com a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, que através da identificação dos riscos climáticos, principalmente com respeito à falta de água durante os estádios críticos das lavouras (ou culturas), procura definir as melhores épocas de plantio. Também é considerada a temperatura, a ocorrência de geadas e outros fatores climáticos, além dos mapas que identificam os vários tipos de solo de cada município e/ou região.
O zoneamento agrícola define os períodos favoráveis de plantio para cada município, as cultivares habilitadas (recomendados), as doenças e pragas não cobertas pelo Proagro, e os produtores das sementes (detentores das sementes) dos vários cultivares indicadas.
O zoneamento agrícola é divulgado pelo MAPA no inicio de cada ano agrícola ou ciclo de plantio.
O QUE FAZER QUANDO OCORRER UMA PERDA DE SAFRA EM LAVOURAS SEGURADAS PELO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
O agricultor familiar que aderiu ao Seguro da Agricultura Familiar deverá comunicar a perda ao banco onde efetuou o contrato de financiamento de custeio do Pronaf. O pedido de cobertura é formalizado no próprio formulário de comunicação de perdas, conforme documento que esta disponível na agência dos bancos.
Não tem direito à cobertura, parcial ou total, o agricultor que efetuar a comunicação de perdas intempestiva (feita fora do prazo), assim entendida aquela que não permita:
a) apurar as causas e a extensão das perdas;
b) identificar os itens do orçamento não realizados (aplicados na lavoura), total ou parcialmente;
c) constatar, avaliar ou aferir a tecnologia utilizada na condução do empreendimento.
Recomendamos que o pedido de cobertura seja efetuado prazo não superior a 20 (vinte) dias depois de comprovado o prejuízo por uma das causas amparadas pelo Seguro da Agricultura Familiar.
QUAIS AS CAUSAS DE PERDA DE SAFRA QUE SÃO COBERTAS PELO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
São cobertas pelo Seguro da Agricultura Familiar as perdas decorrentes dos seguintes eventos adversos:
a) Granizo, seca, tromba d'água, vendaval e as geradas por doença fúngica ou praga sem método difundido de combate, controle ou profilaxia no custeio de lavouras de sequeiro de algodão, arroz, feijão, milho, soja, sorgo (culturas com Zoneamento Agrícola divulgado), mandioca, mamona, caju, uva e banana (culturas excepcionalizadas para o Seguro da Agricultura Familiar), de lavouras cultivadas em consórcio em que a atividade principal desenvolvida conte com Zoneamento Agrícola, ou seja uma das culturas excepcionalizadas (lista acima) e que sejam indicadas por instituição de assistência técnica e extensão rural oficial.
b) Geada, granizo, tromba d'água, vendaval, chuva na fase de colheita e as geradas por doença fúngica ou praga sem método difundido de combate, controle ou profilaxia no custeio de lavoura de sequeiro de trigo.
c) Chuva na fase de colheita da lavoura no caso de lavoura de trigo.
d) Geada, granizo, tromba d’água, vendaval e doença fúngica ou praga sem método difundido de combate, controle ou profilaxia no custeio de maçã.
e) As perdas ocasionadas pelo evento chuva na fase de colheita da lavoura de trigo, irrigada ou de sequeiro em todo o território nacional, são passíveis de cobertura pelo Seguro da Agricultura Familiar, desde que, durante um período de 5 (cinco) dias consecutivos, acumulem precipitação pluviométrica superior a 50 mm (cinqüenta milímetros).
f) A cobertura das perdas decorrentes do evento tromba-d’água tem início a partir do débito do adicional do programa na conta vinculada à operação, devendo ser objeto de comprovação individual de perdas e desconsideradas na apuração de índice médio de perdas na região para fins de cobertura do programa.
QUAIS AS CAUSAS DE PERDA DE SAFRA QUE NÃO SÃO COBERTAS PELO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
Não são cobertas pelo Seguro da Agricultura Familiar as perdas decorrentes de:
I - evento ocorrido fora da vigência do amparo do contrato no Programa;
II - incêndio de lavoura;
III - erosão;
IV - plantio extemporâneo, realizado fora da época recomendada pelo Zoneamento Agrícola e/ou do prazo indicado por instituição de assistência técnica e extensão rural oficial para as cinco culturas excepcionalizadas (lista acima);
V - falta de práticas adequadas de controle de pragas e doenças endêmicas na lavoura;
VI - deficiências de adubação (nutricionais) provocadoras de perda de qualidade ou da produção, identificadas pelos sintomas apresentados;
VII - exploração de lavoura há mais de 3 (três) anos, na mesma área, sem a devida prática de conservação e fertilização do solo;
VIII - qualquer outra causa não contemplada no inciso anterior, inclusive tecnologia inadequada;
X - cancro da haste e nematóide de cisto na lavoura de soja, implantada com variedades consideradas suscetíveis pela pesquisa oficial, independentemente do tipo de tecnologia utilizada no empreendimento;
XI - itens de empreendimento amparados por seguro facultativo ou mútuo de produtores;
XII – lavoura conduzida sem a observância das normas aplicáveis ao crédito rural e ao Seguro da Agricultura Familiar.
QUANDO A COBERTURA DO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR NÃO SERÁ CONCEDIDA?
A cobertura (indenização) não será concedida quando:
a) não constar do contrato de crédito a cláusula de enquadramento no Seguro da Agricultura Familiar;
b) verificado enquadramento indevido;
c) a produção houver sido calculada com base em faixas remanescentes de lavoura já colhida;
d) verificado que o insucesso do empreendimento decorreu exclusivamente do uso de tecnologia inadequada ou de evento não amparado pelo Seguro da Agricultura Familiar;
e) comprovado desvio parcial ou total da produção;
f) o beneficiário apresentar documento falso ou adulterado referente ao empreendimento amparado.
COMO É CALCULADA A COBERTURA DO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
Apura-se o limite de cobertura deduzindo da base de cálculo:
a) o valor total das perdas por causa não amparada;
b) os recursos não aplicados na lavoura, inclusive os correspondentes à área onde não houve transplantio ou emergência da planta no local definitivo;
c) o valor total das receitas produzidas pelo empreendimento.
O valor das receitas e das perdas não amparadas, para fins de dedução da base de cálculo de cobertura, deve ser aferido pelo banco (agência), na data da decisão do pedido de cobertura em primeira instância, com base no maior dos parâmetros abaixo:
a) preço mínimo ou, à falta desse, o preço considerado quando do enquadramento da operação no programa;
b) preço de mercado;
c) o preço indicado na primeira via da nota fiscal representativa da venda, se apresentada até a data da decisão do pedido de cobertura pelo agente, para a parcela comercializada.
ONDE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE O SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
Os extensionistas rurais das instituições de assistência técnica e extensão rural (Emater, Epagri, Ruraltins e outras), os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e Sindicatos e Associações da Agricultura Familiar, outras organizações representativas da agricultura familiar e os bancos possuem as informações sobre o Seguro da Agricultura Familiar.
Os agricultores também podem utilizar o telefone 0800 787000 para tirar dúvidas e solicitar outros esclarecimentos.
FONTE:
O zoneamento agrícola define os períodos favoráveis de plantio para cada município, as cultivares habilitadas (recomendados), as doenças e pragas não cobertas pelo Proagro, e os produtores das sementes (detentores das sementes) dos vários cultivares indicadas.
O zoneamento agrícola é divulgado pelo MAPA no inicio de cada ano agrícola ou ciclo de plantio.
O QUE FAZER QUANDO OCORRER UMA PERDA DE SAFRA EM LAVOURAS SEGURADAS PELO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
O agricultor familiar que aderiu ao Seguro da Agricultura Familiar deverá comunicar a perda ao banco onde efetuou o contrato de financiamento de custeio do Pronaf. O pedido de cobertura é formalizado no próprio formulário de comunicação de perdas, conforme documento que esta disponível na agência dos bancos.
Não tem direito à cobertura, parcial ou total, o agricultor que efetuar a comunicação de perdas intempestiva (feita fora do prazo), assim entendida aquela que não permita:
a) apurar as causas e a extensão das perdas;
b) identificar os itens do orçamento não realizados (aplicados na lavoura), total ou parcialmente;
c) constatar, avaliar ou aferir a tecnologia utilizada na condução do empreendimento.
Recomendamos que o pedido de cobertura seja efetuado prazo não superior a 20 (vinte) dias depois de comprovado o prejuízo por uma das causas amparadas pelo Seguro da Agricultura Familiar.
QUAIS AS CAUSAS DE PERDA DE SAFRA QUE SÃO COBERTAS PELO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
São cobertas pelo Seguro da Agricultura Familiar as perdas decorrentes dos seguintes eventos adversos:
a) Granizo, seca, tromba d'água, vendaval e as geradas por doença fúngica ou praga sem método difundido de combate, controle ou profilaxia no custeio de lavouras de sequeiro de algodão, arroz, feijão, milho, soja, sorgo (culturas com Zoneamento Agrícola divulgado), mandioca, mamona, caju, uva e banana (culturas excepcionalizadas para o Seguro da Agricultura Familiar), de lavouras cultivadas em consórcio em que a atividade principal desenvolvida conte com Zoneamento Agrícola, ou seja uma das culturas excepcionalizadas (lista acima) e que sejam indicadas por instituição de assistência técnica e extensão rural oficial.
b) Geada, granizo, tromba d'água, vendaval, chuva na fase de colheita e as geradas por doença fúngica ou praga sem método difundido de combate, controle ou profilaxia no custeio de lavoura de sequeiro de trigo.
c) Chuva na fase de colheita da lavoura no caso de lavoura de trigo.
d) Geada, granizo, tromba d’água, vendaval e doença fúngica ou praga sem método difundido de combate, controle ou profilaxia no custeio de maçã.
e) As perdas ocasionadas pelo evento chuva na fase de colheita da lavoura de trigo, irrigada ou de sequeiro em todo o território nacional, são passíveis de cobertura pelo Seguro da Agricultura Familiar, desde que, durante um período de 5 (cinco) dias consecutivos, acumulem precipitação pluviométrica superior a 50 mm (cinqüenta milímetros).
f) A cobertura das perdas decorrentes do evento tromba-d’água tem início a partir do débito do adicional do programa na conta vinculada à operação, devendo ser objeto de comprovação individual de perdas e desconsideradas na apuração de índice médio de perdas na região para fins de cobertura do programa.
QUAIS AS CAUSAS DE PERDA DE SAFRA QUE NÃO SÃO COBERTAS PELO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
Não são cobertas pelo Seguro da Agricultura Familiar as perdas decorrentes de:
I - evento ocorrido fora da vigência do amparo do contrato no Programa;
II - incêndio de lavoura;
III - erosão;
IV - plantio extemporâneo, realizado fora da época recomendada pelo Zoneamento Agrícola e/ou do prazo indicado por instituição de assistência técnica e extensão rural oficial para as cinco culturas excepcionalizadas (lista acima);
V - falta de práticas adequadas de controle de pragas e doenças endêmicas na lavoura;
VI - deficiências de adubação (nutricionais) provocadoras de perda de qualidade ou da produção, identificadas pelos sintomas apresentados;
VII - exploração de lavoura há mais de 3 (três) anos, na mesma área, sem a devida prática de conservação e fertilização do solo;
VIII - qualquer outra causa não contemplada no inciso anterior, inclusive tecnologia inadequada;
X - cancro da haste e nematóide de cisto na lavoura de soja, implantada com variedades consideradas suscetíveis pela pesquisa oficial, independentemente do tipo de tecnologia utilizada no empreendimento;
XI - itens de empreendimento amparados por seguro facultativo ou mútuo de produtores;
XII – lavoura conduzida sem a observância das normas aplicáveis ao crédito rural e ao Seguro da Agricultura Familiar.
QUANDO A COBERTURA DO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR NÃO SERÁ CONCEDIDA?
A cobertura (indenização) não será concedida quando:
a) não constar do contrato de crédito a cláusula de enquadramento no Seguro da Agricultura Familiar;
b) verificado enquadramento indevido;
c) a produção houver sido calculada com base em faixas remanescentes de lavoura já colhida;
d) verificado que o insucesso do empreendimento decorreu exclusivamente do uso de tecnologia inadequada ou de evento não amparado pelo Seguro da Agricultura Familiar;
e) comprovado desvio parcial ou total da produção;
f) o beneficiário apresentar documento falso ou adulterado referente ao empreendimento amparado.
COMO É CALCULADA A COBERTURA DO SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
Apura-se o limite de cobertura deduzindo da base de cálculo:
a) o valor total das perdas por causa não amparada;
b) os recursos não aplicados na lavoura, inclusive os correspondentes à área onde não houve transplantio ou emergência da planta no local definitivo;
c) o valor total das receitas produzidas pelo empreendimento.
O valor das receitas e das perdas não amparadas, para fins de dedução da base de cálculo de cobertura, deve ser aferido pelo banco (agência), na data da decisão do pedido de cobertura em primeira instância, com base no maior dos parâmetros abaixo:
a) preço mínimo ou, à falta desse, o preço considerado quando do enquadramento da operação no programa;
b) preço de mercado;
c) o preço indicado na primeira via da nota fiscal representativa da venda, se apresentada até a data da decisão do pedido de cobertura pelo agente, para a parcela comercializada.
ONDE OBTER INFORMAÇÕES SOBRE O SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR?
Os extensionistas rurais das instituições de assistência técnica e extensão rural (Emater, Epagri, Ruraltins e outras), os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e Sindicatos e Associações da Agricultura Familiar, outras organizações representativas da agricultura familiar e os bancos possuem as informações sobre o Seguro da Agricultura Familiar.
Os agricultores também podem utilizar o telefone 0800 787000 para tirar dúvidas e solicitar outros esclarecimentos.
FONTE:
terça-feira, 6 de março de 2007
La Palma africana, un proyecto mundial, social y ecológicamente destructor
¿Por qué el enorme desarrollo de las plantaciones de palma aceitera en el mundo actual? ¿En qué condiciones sociales y ecológicas se realiza esta expansión?
La primera pregunta es el por qué del enorme desarrollo de las plantaciones de la palma africana en el mundo actual, en los tres continentes del Sur, América Latina, África y Asia. La segunda cuestión es conocer las condiciones dentro de las cuales se realiza esta extensión: condiciones ecológicas en primer lugar, porque reemplazan en muchos casos cultivos o bosques existentes; y condiciones sociales, tanto para las poblaciones existentes como para los trabajadores del sector.
La intención de un estudio de este tipo es alertar a la opinión pública mundial y a los líderes políticos sobre este desafío mayor, todavía poco conocido. La atención sobre el problema fue llamada en particular por la situación de varias regiones de Colombia, donde la extensión de la palma significa graves daños ecológicos y dramáticas circunstancias sociales, implicando la intervención de paramilitares autores de masacres.
1. La importancia estratégica de la palma africana
El consumo general mundial aumentará presupuestamente un 60 % entre 2002 y 2030 (J. Michel Bezat, 2006), lo que significa una enorme necesidad de energía nueva. Las fuentes principales actuales, el carbón, el petróleo, el gas, no solamente disminuyen, sino que son la principal fuente de la degradación del clima.
La seguridad energética es una de las mayores preocupaciones de los principales polos económicos del planeta. Ya no existe esta seguridad en caso de ruptura de la cadena del petróleo. La energía nuclear cubrirá, según las previsiones, solamente el 4% del consumo mundial en 2030. Además provoca muchas objeciones por su peligroso potencial, por el grave problema de los deshechos (Pierre Eyben, 2006, 11-13), al mismo tiempo de ser vulnerable técnicamente.
La energías solares, aeromotores, geotérmicas, marinas, conocen un desarrollo importante, pero son incapaces en un futuro previsible de satisfacer la demanda mundial de electricidad, estimada en 26.018 mil millones de Kw en el 2025 (14.767,75 en el año 2000), sin hablar de la necesidad de disminuir la producción eléctrica gravemente contaminante (carbón, petróleo) que en el 2004 representaba todavía más del 60% (J.M. Bezat, 2006).
Un problema similar se plantea para lo medios de transporte que contribuyen con una importante parte a la producción de CO² en la atmósfera y que, a pesar de la disminución del consumo de los motores, padecen también del aumento del precio del petróleo (Stéphane Lauer, 2006a). Se calcula que el día que los Chinos compren tantos vehículos como los Europeos, su consumo de energía será correspondiente a mil millones de toneladas equivalentes-petróleo (Stéphane Lauer, 2006b).
Todo eso hace prever que estamos saliendo de la era del petróleo, y que el carbón, todavía abundante, no será una solución adecuada e inmediata por el costo que representa su utilización con menos producción de CO².
Es así que se abre el camino a la utilización de la biomasa, es decir, la energía producida a partir de la madera, de los deshechos vegetales o también de la caña de azúcar, del maíz, del trigo, del colza, de la remolacha. Esta fuente de energía representa por el momento el 14 % de la producción energética mundial (un 30% en los países en desarrollo).
El director de la Fundación Zeri en Ginebra, el doctor G. Pauli, afirma que la palma africana produce 200 millones de toneladas de biomasa por año, de la cual se utiliza sólo el 10%. Una parte importante es incinerada, lo que produce todavía más CO². Se estima que cada hectárea produce 25 toneladas de deshechos vegetales (G. Pauli, 1999), que podrían ser utilizadas para producir energía a partir de la biomasa.
La producción de metanol de origen vegetal tiene varias aplicaciones. La más conocida es su transformación en biocarburante (petróleo verde o fresco). Se prevé que en 2010, esta fuente representará el 5,75% del consumo europeo. Para eso se estima que 17 millones de hectáreas, sobre los 97 millones existentes, tendrán que ser utilizados para este fin (Dominique Gallois, 2006). Ya en el 2005, el "fiul flexible" (alcohol incorporado a la gasolina) es utilizado por más de 300.000 vehículos en Brasil.
La otra aplicación es la utilización del hidrógeno, con la pila a hidrógeno, no contaminante y produciendo sólo agua y calor. La primera generación utiliza hidrógeno extraído del metanol proviniendo del carbón y del gas natural. La segunda generación utiliza el mismo gas extraído de la biomasa (electricidad que permite electrolizar agua y producir hidrógeno). Se trata del hidrógeno verde.
Jérémy Rifkin, presidente de la Foundation on Economic Trend, habla de una nueva era energética y de una tercera revolución industrial (J. Rifkin, 2006). La aplicación será una realidad desde el 2007 para las computadoras y otros instrumentos de comunicación, y, según el mismo autor, en 2010-12, lo será para vehículos, buses y camiones, como para redes eléctricas. Aunque esta posición aparezca para muchos como demasiado optimista, indica bien la dinámica del futuro.
Frente a esta situación se plantean estrategias de control económico de escala mundial y también problemas geopolíticos, tanto inmediatos como a medio y largo plazo. Es en este contexto que aparece la extensión del cultivo de la palma africana.
2. La extensión del cultivo de la palma africana
La palma africana (elaeis guineensis) proviene de África y fue utilizada desde hace miles de años para obtener el aceite. Representa casi el 25% de la producción de aceites vegetales en el mundo.
África Central fue el productor principal, el Congo en particular antes de su independencia y luego Nigeria (con un 64% en los años 60). Desde los años 80 les superó Malasia, pues dominó el mercado. Sin embargo, con la crisis asiática de 1997, la tendencia fue la de invertir en otras áreas del trópico. En América Latina, después de un ensayo poco exitoso al principio del siglo XX, se retornó al cultivo de forma extensiva desde el final de los años 80.
Por el momento, el uso alimentario de los aceites vegetales es predominante, aún el de la palma africana, pero se prevé que su papel en la producción de energías renovables aumentará rápidamente.
La palma africana produce dos tipos de aceite, provenientes respectivamente del fruto y de la semilla. Los árboles dan frutos después de 4 a 5 años, y se encuentran en el máximo de la producción a los 20 a 30 años. El aceite alimentario se comercializa en aceite comestible, margarina, cremas, etc. El aceite industrial se utiliza en la fabricación de cosméticos, jabón, detergentes, velas, lubrificantes, etc.
En 1997, sobre 6,5 millones de hectáreas, 17,5 toneladas eran del fruto de la palma, y 2,1 toneladas provenían de la semilla. La estabilidad de la demanda, debida en parte a la interrelación con otros tipos de aceites y el incremento desproporcionado de la producción, además de otros factores, han provocado que en los últimos años el precio disminuya de manera constante. Es el caso de todos los productos agrícolas.
3. El impacto social y ambiental del cultivo extensivo de la palma africana
El cultivo extensivo de la palma africana requiere poca mano de obra, muchos fertilizantes químicos y mucho terreno. Por tratarse de una palmacea arborea, ha entrado en los planes de reforestación de muchos países donde ha sido presentada como una excelente inversión, incluso con matices ambientalistas. El modelo de cultivo que se presenta en estos casos sigue siendo hoy el modelo asiático de grandes extensiones de monocultivo. En otros casos, los campesinos ponen el trabajo y en muchos casos la tierra, y luego obtienen un producto que puede procesarse, eventualmente de forma artesana, pero con bajísimos rendimientos. El procesamiento mecánico, al contrario, ofrece altos rendimientos, pero estando los molinos o prensas en manos de pocos terratenientes (generalmente transnacionales), que en muchos casos representan monopolios absolutos. Ellos pueden ofrecer precios muy bajos, donde no se reflejan ni los gastos ecológicos, ni las consecuencias sociales. La caída de los precios afecta así a los pequeños productores.
Para la introducción de las nuevas plantaciones se utilizan en muchos casos zonas de bosque húmedo tropical, que son arrasadas, fertilizadas, plantadas y posteriormente rociadas de continuo con potentes herbicidas que, junto a los fertilizantes químicos, traspasan al suelo contaminando las fuentes de agua. En los terrenos cultivados de esta forma resulta muy difícil introducir otros cultivos simultáneamente, debido a la propia acción de los herbicidas.
El desplazamiento de las poblaciones autóctonas es, en muchos casos, forzoso y irrisoriamente compensado. En Colombia ha sido ejecutado a sangre y fuego, con total impunidad. Además, está la construcción de embalses para la irrigación y de otras obras, con efectos semejantes.
Las consecuencias del cultivo extensivo de la palma africana son conocidas fundamentalmente en el marco de las comunidades o poblaciones afectadas, por algunas ONG y grupos ambientalistas, pero para la mayoría de la población mundial es sólo un ingrediente más en el lápiz labial o en la cocina.
a. Los efectos para el medioambiente
Se ha presentado este cultivo como protector del ecosistema, lo que no corresponde a la realidad. A veces se asocia como solución a la destrucción del medioambiente, como compensación a la contaminación, según los acuerdos de Kyoto. De hecho, los estudios de los varios continentes demuestran, al contrario, que existen daños enormes para el medioambiente, tanto por la utilización de abonos, como por la destrucción de bosques existentes, sin hablar de todos los reiterados efectos del monocultivo productivista.
b. Los efectos sociales
Los efectos sociales en muchos casos son desastrosos, por la destrucción del entorno tradicional, de los tejidos sociales y la expulsión de pequeños campesinos de sus medios habituales de producción. El caso de Colombia es bastante ejemplar en este sentido. Sin embargo, consecuencias sociales negativas han sido señaladas también en Indonesia, en Malasia, en Papuasia y en otras partes de los continentes latinoamericano y africano. Este cultivo forma parte de la eliminación de la agricultura campesina para transformar el sector en una producción concentrada con parámetros capitalistas.
4. Las hipótesis de trabajo
El creciente interés con que las transnacionales han promovido la introducción de cultivos extensivos de palma africana en numerosos países del área tropical, responde primariamente al interés por mantener controlada la fuente de materia prima de su industria de producción de aceites. Con esto logran mantener a la baja los precios de la materia prima. Siendo propietarios de todo el proceso de elaboración, estos precios bajos de la materia prima no sólo no los afecta, sino que les aporta jugosas utilidades ya que el precio del producto final es cada vez mayor. Al relocalizar la inversión, las transnacionales además dejan de compartir los importantes costos sociales y ambientales que esta práctica conlleva. En cambio, para los países productores, los bajos precios resultan en aumento de la dependencia exterior, en salarios bajos, en disminución en la ya baja calidad de vida y en muy serias afectaciones socio-culturales y ambientales. Esta es una primera hipótesis.
La segunda hipótesis toca con la extensión posible y probable del cultivo de la palma africana para producir energía renovable, con base de biomasa. Este tipo de utilización exigiría también una producción masiva y extensiva bajo el modelo productivista, con todas las consecuencias ya indicadas. De la misma manera, para mantener precios bajos, este tipo de producción implica una extensión de la producción.
De ahí que deban investigarse todas sus formas, y que pueda y deba preguntarse si hay o no verdaderas salidas alternativas, denunciando además la distorsión semántica, el uso económico y político de lo que se presenta como alternativa sin serlo. Debe interrogarse entonces si lo alternativo puede ser seguir sembrando palma, cuando, por lo menos en el caso de Colombia, este proyecto agroindustrial está totalmente cimentado en el terror y en el despojo de tierras a partir de sistemáticas violaciones a los derechos humanos, colectivos y ambientales.
Además, debe interpelarse: ¿es conveniente continuar sembrando palma en las selvas húmedas tropicales, en regiones consideradas de la mayor biodiversidad en el mundo? Hay razones para pensar que causa un daño aún más grave a la vida de la humanidad. En lo ambiental, parece que la palma no absorbe más CO² que los bosques naturales, habitados y cuidados por culturas originarias. De igual forma, no existiría la capacidad de producción de BIODIESEL que sustituiría el consumo mundial del petróleo.
La privatización territorial por la fuerza, mediante políticas públicas y empresariales, y la mercantilización a ultranza de la biodiversidad, acarrean la destrucción del planeta y el aniquilamiento de las sociedades campesinas amenazadas de expulsión masiva de sus tierras. Cualquier alternativa debería ser gestionada desde la perspectiva de los bienes comunes de la humanidad. La decisión no le compete al mercado en lo esencial, sino a los poderes políticos de las naciones y a las esferas de determinación de los pueblos. Lo llamado alternativo, como el BIODIESEL obtenido del fruto de la palma, no puede sólo discutirse desde unos enfoques de ciertos discursos supuestamente ecologistas, que no parecen tener en cuenta suficientemente la mayor destrucción de la biodiversidad y el avasallamiento de la humanidad.
Estas prácticas se inscriben en la búsqueda de nuevas fuentes de acumulación para el capitalismo mundial. Junto a la destrucción de la pequeña agricultura campesina y a la extensión de monocultivos, en particular en los campos de la soja, del eucalipto y de otras plantaciones, la producción de palma africana entra dentro de esta estrategia.
5. Guía temática
El resultado de esta investigación, constituirá una herramienta muy útil
para las aproximaciones sucesivas al tema, pues aportará una visión transdisciplinaria de la evolución reciente y de la actualidad del fenómeno de la expansión de cultivos de palma africana, así como de su impacto social y medioambiental, haciendo hincapié en el papel de las empresas transnacionales y en las políticas internacionales.
La finalidad de este trabajo tiene al menos tres niveles: dar la información primordial para la toma de conciencia necesaria, que sirva a una reacción de la opinión pública, de la sociedad civil y de los gobiernos; ser la base factual de una campaña internacional desde las comunidades afectadas, como desde las ONGs y redes interesadas en el tema; y desenmascarar lo que se propone como soluciones alternativas sin ser verdaderamente tales, desde el punto de vista de los derechos de las poblaciones y sus legítimas demandas de auténticas alternativas, de vida digna y de respeto al medioambiente.
Bibliografía
EYBEN P., Pourquoi faut-il sortir du nucléaire ?, Contact (Liège), n° 5, juin 2006.
GALLOU D., La biomasse reste peu exploitée, Le Monde - Dossiers et Documents, n° 9, mars 2006.
LAUER S. (a), Biocarburants : une fausse idée, Le Monde, 09.06.2006.
LAUER S. (b), Réinventer la mondialisation, Le Monde, 11-12.06.2006.
Movimiento Mundial por los Bosques Tropicales, varios documentos, www.wrm.org.uy/inicio.html , 2001 a 2005 y El amargo futuro de la palma aceitera, Montevideo, 2001.
RIFKIN J., Un petit pas pour l’hydrogène, un grand pas vers une nouvelle ère énergétique, Le Soir, 22.02.2006.
* Sociólogo belga. Director del Centro Tricontinental (Cetri) y del Foro Mundial de Alternativas
Fonte: ADITAL
La primera pregunta es el por qué del enorme desarrollo de las plantaciones de la palma africana en el mundo actual, en los tres continentes del Sur, América Latina, África y Asia. La segunda cuestión es conocer las condiciones dentro de las cuales se realiza esta extensión: condiciones ecológicas en primer lugar, porque reemplazan en muchos casos cultivos o bosques existentes; y condiciones sociales, tanto para las poblaciones existentes como para los trabajadores del sector.
La intención de un estudio de este tipo es alertar a la opinión pública mundial y a los líderes políticos sobre este desafío mayor, todavía poco conocido. La atención sobre el problema fue llamada en particular por la situación de varias regiones de Colombia, donde la extensión de la palma significa graves daños ecológicos y dramáticas circunstancias sociales, implicando la intervención de paramilitares autores de masacres.
1. La importancia estratégica de la palma africana
El consumo general mundial aumentará presupuestamente un 60 % entre 2002 y 2030 (J. Michel Bezat, 2006), lo que significa una enorme necesidad de energía nueva. Las fuentes principales actuales, el carbón, el petróleo, el gas, no solamente disminuyen, sino que son la principal fuente de la degradación del clima.
La seguridad energética es una de las mayores preocupaciones de los principales polos económicos del planeta. Ya no existe esta seguridad en caso de ruptura de la cadena del petróleo. La energía nuclear cubrirá, según las previsiones, solamente el 4% del consumo mundial en 2030. Además provoca muchas objeciones por su peligroso potencial, por el grave problema de los deshechos (Pierre Eyben, 2006, 11-13), al mismo tiempo de ser vulnerable técnicamente.
La energías solares, aeromotores, geotérmicas, marinas, conocen un desarrollo importante, pero son incapaces en un futuro previsible de satisfacer la demanda mundial de electricidad, estimada en 26.018 mil millones de Kw en el 2025 (14.767,75 en el año 2000), sin hablar de la necesidad de disminuir la producción eléctrica gravemente contaminante (carbón, petróleo) que en el 2004 representaba todavía más del 60% (J.M. Bezat, 2006).
Un problema similar se plantea para lo medios de transporte que contribuyen con una importante parte a la producción de CO² en la atmósfera y que, a pesar de la disminución del consumo de los motores, padecen también del aumento del precio del petróleo (Stéphane Lauer, 2006a). Se calcula que el día que los Chinos compren tantos vehículos como los Europeos, su consumo de energía será correspondiente a mil millones de toneladas equivalentes-petróleo (Stéphane Lauer, 2006b).
Todo eso hace prever que estamos saliendo de la era del petróleo, y que el carbón, todavía abundante, no será una solución adecuada e inmediata por el costo que representa su utilización con menos producción de CO².
Es así que se abre el camino a la utilización de la biomasa, es decir, la energía producida a partir de la madera, de los deshechos vegetales o también de la caña de azúcar, del maíz, del trigo, del colza, de la remolacha. Esta fuente de energía representa por el momento el 14 % de la producción energética mundial (un 30% en los países en desarrollo).
El director de la Fundación Zeri en Ginebra, el doctor G. Pauli, afirma que la palma africana produce 200 millones de toneladas de biomasa por año, de la cual se utiliza sólo el 10%. Una parte importante es incinerada, lo que produce todavía más CO². Se estima que cada hectárea produce 25 toneladas de deshechos vegetales (G. Pauli, 1999), que podrían ser utilizadas para producir energía a partir de la biomasa.
La producción de metanol de origen vegetal tiene varias aplicaciones. La más conocida es su transformación en biocarburante (petróleo verde o fresco). Se prevé que en 2010, esta fuente representará el 5,75% del consumo europeo. Para eso se estima que 17 millones de hectáreas, sobre los 97 millones existentes, tendrán que ser utilizados para este fin (Dominique Gallois, 2006). Ya en el 2005, el "fiul flexible" (alcohol incorporado a la gasolina) es utilizado por más de 300.000 vehículos en Brasil.
La otra aplicación es la utilización del hidrógeno, con la pila a hidrógeno, no contaminante y produciendo sólo agua y calor. La primera generación utiliza hidrógeno extraído del metanol proviniendo del carbón y del gas natural. La segunda generación utiliza el mismo gas extraído de la biomasa (electricidad que permite electrolizar agua y producir hidrógeno). Se trata del hidrógeno verde.
Jérémy Rifkin, presidente de la Foundation on Economic Trend, habla de una nueva era energética y de una tercera revolución industrial (J. Rifkin, 2006). La aplicación será una realidad desde el 2007 para las computadoras y otros instrumentos de comunicación, y, según el mismo autor, en 2010-12, lo será para vehículos, buses y camiones, como para redes eléctricas. Aunque esta posición aparezca para muchos como demasiado optimista, indica bien la dinámica del futuro.
Frente a esta situación se plantean estrategias de control económico de escala mundial y también problemas geopolíticos, tanto inmediatos como a medio y largo plazo. Es en este contexto que aparece la extensión del cultivo de la palma africana.
2. La extensión del cultivo de la palma africana
La palma africana (elaeis guineensis) proviene de África y fue utilizada desde hace miles de años para obtener el aceite. Representa casi el 25% de la producción de aceites vegetales en el mundo.
África Central fue el productor principal, el Congo en particular antes de su independencia y luego Nigeria (con un 64% en los años 60). Desde los años 80 les superó Malasia, pues dominó el mercado. Sin embargo, con la crisis asiática de 1997, la tendencia fue la de invertir en otras áreas del trópico. En América Latina, después de un ensayo poco exitoso al principio del siglo XX, se retornó al cultivo de forma extensiva desde el final de los años 80.
Por el momento, el uso alimentario de los aceites vegetales es predominante, aún el de la palma africana, pero se prevé que su papel en la producción de energías renovables aumentará rápidamente.
La palma africana produce dos tipos de aceite, provenientes respectivamente del fruto y de la semilla. Los árboles dan frutos después de 4 a 5 años, y se encuentran en el máximo de la producción a los 20 a 30 años. El aceite alimentario se comercializa en aceite comestible, margarina, cremas, etc. El aceite industrial se utiliza en la fabricación de cosméticos, jabón, detergentes, velas, lubrificantes, etc.
En 1997, sobre 6,5 millones de hectáreas, 17,5 toneladas eran del fruto de la palma, y 2,1 toneladas provenían de la semilla. La estabilidad de la demanda, debida en parte a la interrelación con otros tipos de aceites y el incremento desproporcionado de la producción, además de otros factores, han provocado que en los últimos años el precio disminuya de manera constante. Es el caso de todos los productos agrícolas.
3. El impacto social y ambiental del cultivo extensivo de la palma africana
El cultivo extensivo de la palma africana requiere poca mano de obra, muchos fertilizantes químicos y mucho terreno. Por tratarse de una palmacea arborea, ha entrado en los planes de reforestación de muchos países donde ha sido presentada como una excelente inversión, incluso con matices ambientalistas. El modelo de cultivo que se presenta en estos casos sigue siendo hoy el modelo asiático de grandes extensiones de monocultivo. En otros casos, los campesinos ponen el trabajo y en muchos casos la tierra, y luego obtienen un producto que puede procesarse, eventualmente de forma artesana, pero con bajísimos rendimientos. El procesamiento mecánico, al contrario, ofrece altos rendimientos, pero estando los molinos o prensas en manos de pocos terratenientes (generalmente transnacionales), que en muchos casos representan monopolios absolutos. Ellos pueden ofrecer precios muy bajos, donde no se reflejan ni los gastos ecológicos, ni las consecuencias sociales. La caída de los precios afecta así a los pequeños productores.
Para la introducción de las nuevas plantaciones se utilizan en muchos casos zonas de bosque húmedo tropical, que son arrasadas, fertilizadas, plantadas y posteriormente rociadas de continuo con potentes herbicidas que, junto a los fertilizantes químicos, traspasan al suelo contaminando las fuentes de agua. En los terrenos cultivados de esta forma resulta muy difícil introducir otros cultivos simultáneamente, debido a la propia acción de los herbicidas.
El desplazamiento de las poblaciones autóctonas es, en muchos casos, forzoso y irrisoriamente compensado. En Colombia ha sido ejecutado a sangre y fuego, con total impunidad. Además, está la construcción de embalses para la irrigación y de otras obras, con efectos semejantes.
Las consecuencias del cultivo extensivo de la palma africana son conocidas fundamentalmente en el marco de las comunidades o poblaciones afectadas, por algunas ONG y grupos ambientalistas, pero para la mayoría de la población mundial es sólo un ingrediente más en el lápiz labial o en la cocina.
a. Los efectos para el medioambiente
Se ha presentado este cultivo como protector del ecosistema, lo que no corresponde a la realidad. A veces se asocia como solución a la destrucción del medioambiente, como compensación a la contaminación, según los acuerdos de Kyoto. De hecho, los estudios de los varios continentes demuestran, al contrario, que existen daños enormes para el medioambiente, tanto por la utilización de abonos, como por la destrucción de bosques existentes, sin hablar de todos los reiterados efectos del monocultivo productivista.
b. Los efectos sociales
Los efectos sociales en muchos casos son desastrosos, por la destrucción del entorno tradicional, de los tejidos sociales y la expulsión de pequeños campesinos de sus medios habituales de producción. El caso de Colombia es bastante ejemplar en este sentido. Sin embargo, consecuencias sociales negativas han sido señaladas también en Indonesia, en Malasia, en Papuasia y en otras partes de los continentes latinoamericano y africano. Este cultivo forma parte de la eliminación de la agricultura campesina para transformar el sector en una producción concentrada con parámetros capitalistas.
4. Las hipótesis de trabajo
El creciente interés con que las transnacionales han promovido la introducción de cultivos extensivos de palma africana en numerosos países del área tropical, responde primariamente al interés por mantener controlada la fuente de materia prima de su industria de producción de aceites. Con esto logran mantener a la baja los precios de la materia prima. Siendo propietarios de todo el proceso de elaboración, estos precios bajos de la materia prima no sólo no los afecta, sino que les aporta jugosas utilidades ya que el precio del producto final es cada vez mayor. Al relocalizar la inversión, las transnacionales además dejan de compartir los importantes costos sociales y ambientales que esta práctica conlleva. En cambio, para los países productores, los bajos precios resultan en aumento de la dependencia exterior, en salarios bajos, en disminución en la ya baja calidad de vida y en muy serias afectaciones socio-culturales y ambientales. Esta es una primera hipótesis.
La segunda hipótesis toca con la extensión posible y probable del cultivo de la palma africana para producir energía renovable, con base de biomasa. Este tipo de utilización exigiría también una producción masiva y extensiva bajo el modelo productivista, con todas las consecuencias ya indicadas. De la misma manera, para mantener precios bajos, este tipo de producción implica una extensión de la producción.
De ahí que deban investigarse todas sus formas, y que pueda y deba preguntarse si hay o no verdaderas salidas alternativas, denunciando además la distorsión semántica, el uso económico y político de lo que se presenta como alternativa sin serlo. Debe interrogarse entonces si lo alternativo puede ser seguir sembrando palma, cuando, por lo menos en el caso de Colombia, este proyecto agroindustrial está totalmente cimentado en el terror y en el despojo de tierras a partir de sistemáticas violaciones a los derechos humanos, colectivos y ambientales.
Además, debe interpelarse: ¿es conveniente continuar sembrando palma en las selvas húmedas tropicales, en regiones consideradas de la mayor biodiversidad en el mundo? Hay razones para pensar que causa un daño aún más grave a la vida de la humanidad. En lo ambiental, parece que la palma no absorbe más CO² que los bosques naturales, habitados y cuidados por culturas originarias. De igual forma, no existiría la capacidad de producción de BIODIESEL que sustituiría el consumo mundial del petróleo.
La privatización territorial por la fuerza, mediante políticas públicas y empresariales, y la mercantilización a ultranza de la biodiversidad, acarrean la destrucción del planeta y el aniquilamiento de las sociedades campesinas amenazadas de expulsión masiva de sus tierras. Cualquier alternativa debería ser gestionada desde la perspectiva de los bienes comunes de la humanidad. La decisión no le compete al mercado en lo esencial, sino a los poderes políticos de las naciones y a las esferas de determinación de los pueblos. Lo llamado alternativo, como el BIODIESEL obtenido del fruto de la palma, no puede sólo discutirse desde unos enfoques de ciertos discursos supuestamente ecologistas, que no parecen tener en cuenta suficientemente la mayor destrucción de la biodiversidad y el avasallamiento de la humanidad.
Estas prácticas se inscriben en la búsqueda de nuevas fuentes de acumulación para el capitalismo mundial. Junto a la destrucción de la pequeña agricultura campesina y a la extensión de monocultivos, en particular en los campos de la soja, del eucalipto y de otras plantaciones, la producción de palma africana entra dentro de esta estrategia.
5. Guía temática
El resultado de esta investigación, constituirá una herramienta muy útil
para las aproximaciones sucesivas al tema, pues aportará una visión transdisciplinaria de la evolución reciente y de la actualidad del fenómeno de la expansión de cultivos de palma africana, así como de su impacto social y medioambiental, haciendo hincapié en el papel de las empresas transnacionales y en las políticas internacionales.
La finalidad de este trabajo tiene al menos tres niveles: dar la información primordial para la toma de conciencia necesaria, que sirva a una reacción de la opinión pública, de la sociedad civil y de los gobiernos; ser la base factual de una campaña internacional desde las comunidades afectadas, como desde las ONGs y redes interesadas en el tema; y desenmascarar lo que se propone como soluciones alternativas sin ser verdaderamente tales, desde el punto de vista de los derechos de las poblaciones y sus legítimas demandas de auténticas alternativas, de vida digna y de respeto al medioambiente.
Bibliografía
EYBEN P., Pourquoi faut-il sortir du nucléaire ?, Contact (Liège), n° 5, juin 2006.
GALLOU D., La biomasse reste peu exploitée, Le Monde - Dossiers et Documents, n° 9, mars 2006.
LAUER S. (a), Biocarburants : une fausse idée, Le Monde, 09.06.2006.
LAUER S. (b), Réinventer la mondialisation, Le Monde, 11-12.06.2006.
Movimiento Mundial por los Bosques Tropicales, varios documentos, www.wrm.org.uy/inicio.html , 2001 a 2005 y El amargo futuro de la palma aceitera, Montevideo, 2001.
RIFKIN J., Un petit pas pour l’hydrogène, un grand pas vers une nouvelle ère énergétique, Le Soir, 22.02.2006.
* Sociólogo belga. Director del Centro Tricontinental (Cetri) y del Foro Mundial de Alternativas
Fonte: ADITAL
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