segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Biocombustível

Qualquer produto usado como fonte de energia produzido a partir de biomassa renovável (aproveitamento de lixo residencial e comercial ou resíduos de processos industriais, como serragem, bagaço de cana e cascas de árvores ou de arroz).
O biodiesel, por exemplo, é um aditivo para motores de combustão interna com ignição por compressão, derivado de fontes renováveis, como o dendê, a soja, a palma e a mamona. Ele pode ser usado puro ou misturado com o diesel mineral, em qualquer proporção. Se utilizado puro, o biodiesel reduz em até 68% as emissões de gás carbônico, em 90% as de fumaça, e elimina as emissões de óxido de enxofre. Por ser biodegradável, atóxico e praticamente livre de enxofre e aromáticos, é considerado um combustível ecológico.

Fonte: Câmara dos Deputados

Créditos de Carbono

São títulos de Redução Certificada de Emissão (RCE), regulados pelo Protocolo de Quioto - em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os créditos de carbono são originados a partir de projetos que evitam ou contribuem para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera - os MDLs.
O Protocolo de Quioto entrou em vigor no dia 16 de fevereiro deste ano.
O Brasil entrou no mercado de créditos de carbono em 2004, quando o Governo anunciou os dois primeiros projetos aprovados no âmbito do MDL. Eles versam sobre aproveitamento de metano em aterros sanitários - gás produzido pela decomposição do lixo, que causa maior aquecimento na atmosfera do que o gás carbônico.

Fonte: Câmara dos Deputados

Protocolo de kyoto

Estabelece metas de controle das emissões de gases responsáveis pelo aquecimento da Terra, que é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade. Nos últimos 100 anos, registrou-se um aumento de quase 1ºC na temperatura média do planeta, causado pela intensificação na emissão de gases de efeito estufa, em especial o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso. Na tentativa de estabilizar os efeitos desses gases, adotou-se, durante a Eco 92, no Rio de Janeiro, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que foi assinada e ratificada por quase 200 países e entrou em vigor em 1994. A partir de então, passaram a ocorrer Conferências anuais das Partes (COPs), que culminaram, em 1997, com a assinatura, por diversos países, do Protocolo de Quioto, no Japão. O Protocolo fixou metas para 42 países desenvolvidos de redução de suas emissões em 5,2% no período entre 2008 e 2012, com relação aos níveis de 1990.

Apesar de ter sido assinado em 1997, o protocolo só entrou em vigor em fevereiro de 2005, após a cota mínima de 55 países signatários ser atingida. Mais de 100 países já ratificaram o protocolo, mas não os Estados Unidos.

Fonte: Câmara dos Deputados