terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Começa o futuro da energia verde na Itália

Nesta semana, ao mesmo tempo em que a União Européia estabelecia o objetivo mínimo de de 10% para o mercado de biocombustíveis até 2020, a Itália lançava o seu mais audacioso plano para a produção de biodiesel, com o objetivo inicial de atingir, neste ano, 70 mil hectares de cultivos destinados à produção de bioenergia e, até 2010, 240 mil hectares, um passo fundamental para cumprir os compromissos do Protocolo de Kioto.


16/01/07
Oriundi

Com esse primeiro acordo, que envolve o Governo e entidades produtivas agrícolas – como a Coldiretti, C.i.a, Confagricoltora, Copagri, Unione Seminativa, Assitol e Assocostieri, o ministro da Política Agrícola, Alimentar e Florestal, Paolo De Castro, foi enfático ao afirmar que "il futuro dell’energia verde è finalmente cominciato" na Itália.

Na verdade, a partir das definições do Orçamento (Finanziaria) 2007, o Governo italiano já fixou os recursos a serem destinados a favor da produção e da gestão da energias alternativa. Para tanto, o plantio da colza terá um papel fundamental. Segundo dados da Comissão Européia, a Itália está entre os países que apresentam melhores cotas na utilização de biocombustiveis, embora o percentual ainda seja reduzido – 0,5%

Na verdade, na Diretiva Biocombustíveis adotada em 2003, a Europa fixou os objetivos de substituição de 2% da gasolina e do óleo diesel nos transportes por biocombustíveis até 2005 e, de 5,75%, até 2010. O objetivo para 2005 não foi atingido. Espera-se progressos substanciais para 2010, mas não serão suficientes para atingir o objetivo fixado para 2010. Por conseguinte, a Comissão propôs o reforço do quadro legislativo, com uma quota mínima de 10% para o mercado de biocombustíveis em 2020

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